Ficará na
história da música popular brasileira em geral e na pernambucana neste ano de
2013, em particular, como o “ano do adeus”. Reginaldo Rossi Dominguinhos João Silva,
Arlindo dos Oito Baixos, João Silva, maestro José Menezes, Carlos Fernando,
alguns dos nomes que faleceram este ano. Uma marca de 2013 que foi lembrada por
quase todos os artistas ou produtores entrevistados para a retrospectiva deste
ano.
Além de artistas pernambucanos também perdemos
outros artistas consagrados como o cantor e compositor Chorão e seu colega de
banda e amigo Champignon. A perda destes músicos com musicas de qualidade
contribui para que cada dia a musicas se torne descartáveis, com a
música mais descartável possível dominando as paradas, numa insistência as
gravadoras rádios e TV pelo fast-food musical que cada vez mais embota o gosto
do consumidor. Mais uma vez na música pernambucana se produziu muito para que
se ouvisse muito pouco.
As emissoras de rádio continuam ignorando a
produção local, com raríssimas exceções. Mas, como acontecia nos brabos
tempos da censura da ditadura, parece que todos têm o mesmo pensamento,
dos versos de Vinicius de Moraes, para a melodia de Carlos Lyra, na Marcha
da quarta-feira de cinzas: "No entanto é preciso cantar, mais
que nunca é preciso cantar”.
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