Hoje trinta de dezembro
Choveu muito no sertão
Será chuva de inverno
Ou é chuva de verão
Qualquer que seja a chuva
Deu para molhar o chão
Final de dois mil e seis
Chegando dois mil e sete
O ano findo foi seco
O ano novo promete
Muita chuva e fartura
Outra seca não repete
Enquanto as nuvens choram
Derramam água no chão
O trovão geme alegre
Relâmpago faz clarão
O roceiro se alegra
Quando chove no sertão
Quando a chuva cai na terra
Se alegra a natureza
A saparia faz festas
No rio e na represa
As aves agradecidas
Louvam a Deus que beleza
Choveu muito no sertão
E continuou nublado
Nos céus há sinais de chuva
Nevoeiro escamado
E crente dum bom inverno
O roceiro ta confiado
O roceiro vai pra roça
Ela faz covas no chão
Bota a semente na cova
Faz um lastro de feijão
Planta milho, melancia,
E jerimum e melão.
Se chover sobre a cova
A semente nasce bem
Deus queira dois mil e sete
Vai chover muito também
Os açudes vão encher
Muita fartura, amém.
Fonte: Blog do Erivaldo
Postar um comentário